11 novembro 2020

Vamos subir ladeira

Eita que a vida pega a gente de surpresa e desorganiza tudo o que a gente está tentando organizar. Pode ser uma pandemia (quem diria que isso ainda ia acontecer...) mas pode ser na simples reforma de uma casa... Ou mesmo "pra vida inteira".

Um dia qualquer desde ou de outro ano não pandêmico, eu andei sonhando em reformar o "teto" que temos em Canoa Quebrada. E tudo graças a você, loro. Você sempre me trás uma visão diferente de mundo. E de como as coisas são mais simples do que eu sempre acho. 

Ouvindo Silva e Ivete, vi que a letra é a sua cara: "segura a minha mão, vamos subir ladeira". É sempre assim que eu me sinto ao seu lado. Sinto que nenhuma ladeira é alta demais se for segurando a sua mão. Seja a ladeira da Barra, ou a ladeira da vida (e a cabeça agora pensa em metáforas demais, que não caberiam neste post).

Loro, tu tem um jeito calmo que contamina. E que eu preciso tanto de quando em quanto. Acalmar a ansiedade, a turbulência e os descaminhos. Sua calma pra cozinhar e deixar a Anderson e eu esperando. kkkkkkk O almoço demorava mas saía perfeito como tudo o que você se mete a fazer. A gente reclamava da demora, mas a gente amava te ver feliz cozinhando.

Ter irmãos de sangue é muito, mas poder escolher os de vida é melhor ainda. Você não é de sangue ou de vida. É de alma. Quando fecho os olhos, vejo os seus e sinto que é para a vida inteira. Como diz a música.

Vamos subir ladeira. A vida inteira.

Nenhum comentário: