19 fevereiro 2008

72.TCA

O governo do estado da Bahia tem um projeto bastante interessante: aos domingos, 11 da manhã, ele abre a sala principal do Teatro Castro Alves a 1 real a inteira (0,50 a meia, acredite!!!) e apresenta grandes espetáculos que fizeram (ou fazem!) sucesso aqui na Bahia, dando preferência, obviamente, a espetáculos baianos. Esse domingo passado eu assisti "O Vôo da Asa Branca", espetáculo de Diolindo Chechucci que conta (e canta!) a história de Luiz Gonzaga, o nosso rei do baião.

O TCA é a maior e melhor sala de espetáculos da américa latina. Conta com mais de 1.500 lugares, tem uma acústica perfeita e de qualquer lugar que você esteja a vizualização do palco é igualmente maravilhosa. Chegamos tarde e acabamos ficando na fila Z-9, mas o esptáculo foi excelente mesmo assim. Só lembrando ainda que a climatização é um primor! Os gerentes dos cinemas poderiam fazer uma visitinha ao TCA e aprenderem um pouco de como deixar a sala climatizada e não congelante, proporcionando assim um real conforto aos seus clientes. E as poltronas, apesar de já estarem apagando 15 velinhas, só muito confortáveis e absolutamente nada a reclamar sobre o espaço e so funcionários do TCA. Aliás, é bom ainda frisar que a organização estava de bater palmas! O esquema foi organizado de forma que não haviam filas, e nem cambistas. Fantástico, como sempre deveria ser. O governo e a administração do TCA todos de parabéns.

Mas eu já não posso falar o mesmo com relação ao público. Imaginem que a sala estava cheia de crianças, que choravam, pediam para ir embora, perguntavam quando o espetáculo iria acabar, etc. Que pais absurdamente ignorantes para levarem crinaças de colo para um espetaculo adulto!!! Tudo bem que não havia censura, mas bom senso deveria fazer parte do critério para ser entrar em uma sala de teatro. Alias, as cenas com os celulares tocando e entoando um verdadeira cantilena, pareciam até que uma trilha sonora na peça, já que não paravam nunca! Que povo mais mal educado! Mas ainda tem coisa: mesmo no silencioso, um lindinho resolveu olhar quem estava ligando para ele, em uma cena em que o ator cantava "Que nem giló", só com um pequeno foco de luz nele, e o resto do teatro absolutament escuro. Será que a critura ficou com medo do escuro e resolveu ligar o celular para "clarear um pouco" e assim podermos ver melhor o palco?

AH! E fotos? Toda hora alguém tirava foto! Um horror!

O governo até que tenta acertar (e deu uma bola dentro!), mas será que o povo merece mesmo? Eu não assisto mais nenhuma peça por esse projeto, por melhor que seja. Eu já tinha visto a essa peça, mas fui assistir de novo por ser amiga do ator protagonista e da produção, mas a minha decepção com o público foi tamanha que acho que o governo deveria mandar a merda e não mais propiciar esse tipo de evento a quem não tem compostura para entrar em uma sala de teatro. Acho que o que vi foi no mínimo desrespeito aos profissionais que estavam ali.

PS - Mas o melhor do dia foi, sem dúvida um belo beijo que me roubaram! Que beijo bom...

2 comentários:

Anônimo disse...

Volteiiiiiiiiii!!!!! Como tais? Aqui tudo certo, graças a Deus 2008 tem sido melhor que segundo semetre de 2007!
Como está o teu pai? O meu parece bom!
Quanto ao texto, é uma pena de educação não dê em árvores né? rs
Quero saber mais desse beijoooooo...

Anônimo disse...

Nossa, quero sim, se tu puderes...
Assim é legal que a gente aproveita pra começar a se corresponder, trocar algumas coisinhas...
Bjo